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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Onésimo, o Servo útil


Onésimo de Bizâncio (em grego: Ὀνήσιμος, que significa "útil") foi um escravo romano de Filémon, um cristão. Ele também é considerado como sendo o bispo de Bizâncio entre 54 e 68 d.C.1
Após um período, Onésimo transgrediu contra Filémon e fugiu para o local onde Paulo estava aprisionado (provavelmente Roma ou Éfeso) para escapar a punição pelo roubo que havia cometido.2 Lá, ele ouviu a pregação de Paulo e se converteu ao cristianismo. O apóstolo, tendo antes convertido também Filémon, reconciliou os dois e escreveu uma carta para ele (que hoje é parte do Novo Testamento com o nome de Epístola a Filémon3 ). Nela, se lê:

Rogo-te por meu filho Onésimo, que eu gerei nas minhas prisões, o qual outrora te foi inútil, mas agora é útil a ti e a mim; e eu to envio a ele que é meu próprio coração. Eu quisera tê-lo perto de mim, para que me servisse em teu lugar nas prisões do Evangelho, mas nada quis fazer sem a tua aprovação, para que o teu benefício não fosse como por necessidade, mas da tua livre vontade. Talvez por isso ele se apartasse de ti por algum tempo, para que tu o recuperasses para sempre; não mais como servo, mas em vez de servo, como irmão amado, de mim principalmente e mais ainda de ti, quer na carne quer no Senhor.
—  Paulo de Tarso. Epístola a Filemon

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Por causa desta epístola de Paulo, Filémon aceitou de volta Onésimo como seu irmão e o libertou da escravidão. Ainda que seja um fato contestado, é possível que este Onésimo seja o mesmo que foi consagrado bispo pelos apóstolos e aceitou a sé episcopal de Éfeso, sucedendo a Timóteo.
Carta de Paulo  para Filemon ;

a. Saudação (1-3)
b. Ações de Graça (4-7)
c. Intercessão por Onésimo (8-22)
i.O envio de Onésimo a Filemon (8-16)
1. A pessoa de Onésimo (8-10)
2. O valor de Onésimo (11)
3. A liberdade de Onésimo sugerida (12-16)


ii. A recepção de Filemon a Onésimo (17-22)

d. Saudações Finais (23-25)

A carta inicia-se com uma apresentação (Filémon 1:1-3). Logo após, há os agradecimentos a Filemon por seu amor e por sua  (Filemon 1:4-7).
A parte central da carta é o pedido feito a Filemon a respeito do escravo Onésimo. Este havia fugido e, neste ínterim, se convertido ao cristianismo. Paulo, então, pede a Filemon que perdoe Onésimo e o acolha como um irmão em Cristo (vv. 8-22) (Filemon 1:8-22).
Por fim, há as saudações finais (Filemon 1:23) e uma bênção (Filemon 1:25).
Esta é uma das poucas cartas sobre a qual não residem dúvidas quanto à autenticidade da autoria paulina.
Dentre todas as epístolas de Paulo, Filemon é a que mais se aproxima da forma das antigas cartas privadas. Seus traços pessoais apelam para a veracidade de Paulo como autor.O livro de Filemom é uma história de amor fraternal, entre um escravo e um missionário Paulo, mas também fala da restauração e o perdão de uma dissensão entre  um escravo Onésimo e Filemom seu dono.
“Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões; O qual noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim muito útil; eu to tornei a enviar. E tu torna a recebê-lo como às minhas entranhas. Eu bem o quisera conservar comigo, para que por ti me servisse nas prisões do evangelho”.
Filemom 1:10 – 13
È uma linda história da capacidade do cristianismo em agregar, unir pólos opostos: escravo e livre, rico e pobre, negro e branco, analfabeto e culto; e também  da capacidade de romper barreiras crônicas, que para muitos é impossível de serem removidas: de perdoar pecados remotos, de suprimir ressentimentos, e suplantar amarguras antigas.Paulo escreve uma carta de recomendação para Filemom, seu amado irmão e companheiro de trabalho, em favor de Onésimo – um desertor, ladrão, e ex-escravo sem valor, mas que é agora um irmão de Filemom em Cristo, gerado através de oração e da pregação do evangelho enquanto está preso.Com muito tato e  carinho, Paulo pede que  Filemom receba Onésimo de volta com a mesma gentileza com que receberia ele próprio. Qualquer ônus, que o mesmo causasse, Paulo promete ressarcir.
Conhecendo Filemom, Paulo tem certeza de que o amor e perdão predominariam nessa nova relação.
Segundo a tradição cristã, durante o reinado do imperador romano Domiciano e a perseguição de Trajano, Onésimo foi preso em Roma e martirizado por apedrejamento e depois decapitado 4 (ou teve seus ossos quebrados1 ).

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